sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Estar desempregado: dando a volta por cima

Uma vivência remota me motivou a escrever este texto no intuito de deixar uma mensagem positiva a respeito do tema "estar desempregado" e sem presunção, tocar o coração dos leitores e romper alguns paradigmas que nós próprios criamos.



Já estive na condição de desempregada e sei muito bem tudo o que passa pela nossa cabeça.



Estamos acostumados a ocupar a mente durante 8, 12, 14 ou até mais horas por dia por fatos como: problemas da empresa, o bom dia que não recebemos de algum colega, as conversas de elevador, a ânsia pelo do chefe, enfim, uma gama de acontecimentos no ambiente de trabalho que nos invade a mente.



Um belo dia, de preferência ensolarado, seu chefe o chama e comunica: "muito obrigado por tudo, mas não precisamos mais dos seus serviços".



Após comunicado o fato, podemos reagir de várias maneiras. Já vi casos em que a pessoa foi embora sem se despedir dos colegas, outras que entram começam a chorar compulsivamente e outras, poucas por sinal, que saem da empresa gratos por terem aproveitado mais uma oportunidade de aprendizado.



Não existe certo e errado nestes vários comportamentos, o que existe são pessoas e cada uma é única em sua maneira de agir e sentir. Temos de considerar também o motivo e o modo em que ocorreu a demissão.



O fato está consumado, estou desempregado, o que fazer agora?



É uma tendência natural do ser humano em alguns momentos da vida, diante de dificuldades, pensar negativamente e ficar preso ao passado buscando explicações.



A perda gera sentimentos de angústia, de depressão e por vezes nos isolamos e não queremos contar para ninguém como se isso fosse a pior coisa da vida.



Demora um pouco até nos desligarmos do passado e quanto mais presos ficamos à ele, maior será a lamentação e acabamos por perder a nossa fé. Além da fé religiosa, perdemos a fé em nós mesmos e isto nos impede de visualizarmos novas oportunidades.



Claro que não é agradável, tão pouco motivante, estar desempregado, mas podemos tirar o melhor destas experiências e alavancar uma nova vida.



Como? Abrindo seus olhos e seu coração para novas oportunidades.



Pegue uma folha de papel agora e escreva tudo o que você sabe fazer, sem julgamentos, tudo. Você logo perceberá que suas habilidades te tornam maior do que seu antigo emprego, por mais que ele fosse ótimo você não era somente o que lhe exigia aquele cargo.



A partir destas informações procure avaliar que tipo de emprego ou de empresa pode estar necessitando de profissionais com as suas habilidades.



Agora mão à obra, pois como já dizia o provérbio:



"Águas passadas não movem o moinho".



Boa Sorte!



Sandra Ribeiro Caron é Psicóloga Organizacional

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