terça-feira, 19 de outubro de 2010

DISPLASIA MAMÁRIA

Displasia Mamária
Os médicos mastologistas chamam de alterações funcionais benignas da mama (AFBM), já os leigos conhecem como displasia mamária. O fato é que os especialistas garantem que essas alterações não constituem uma doença e não podem virar um câncer, mas devem receber tratamento e as pacientes devem ser orientadas. As alterações, que acometem cerca de 70% das mulheres na faixa etária entre os 25 anos até a menopausa, podem ser acentuadas dependendo das características emocionais, tipo de glândula (densidade) e sensibilidade hormonal e dolorosa da mulher.
O diagnóstico é feito pela história e exame físico, sendo que os principais sintomas estão relacionados com o ciclo menstrual e mais ainda no pré-menstrual. "Quando a paciente está com displasia mamária, ela logo percebe porque as mamas ficam mais sensíveis e conseqüentemente doloridas e inchadas", explica o professor doutor José Francisco Rinaldi, mastologista, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz. Segundo o médico, algumas das alterações perceptíveis são o aumento no volume da mama com o aparecimento de nodulações próximas às axilas. Pode ocorrer formação de cistos, que nada mais são do que cavidades fechadas onde se acumulam líquido, sensibilizando os nervos da mama e o aparecimento da dor.
Após a identificação dos sintomas e palpação das mamas, exames complementares de imagem poderão ser pedidos, tais como ultra-sonografia e/ou mamografia. Esta última, em geral, é solicitada após os 35 anos, para elucidar o diagnóstico e até mesmo afastar uma doença maligna. "O tratamento se baseia principalmente em esclarecer e tranqüilizar a paciente quanto às alterações da função da glândula", afirma professor Rinaldi.

MEDIDAS CASEIRAS E ORIENTAÇÕES DIETÉTICAS

De acordo com o especialista, algumas medidas caseiras e dietéticas podem ajudar a minimizar o desconforto mamário, embora não haja consenso científico a respeito:

* Diminuir o consumo de sal e de alimentos em conserva no período pré-menstrual (eles causam retenção de líquidos), reduzir doces e a cafeína (café, chá preto, guaraná e refrigerantes a base cola).

* Ingerir alimentos que estimulem a eliminação de líquidos pelo organismo, como morango, melancia, alcachofra, aspargo, agrião e salsa.

* Ingerir alimentos ricos em vitamina E, que reduzem a dor nas mamas, entre eles gérmen de trigo, soja, óleos vegetais, nozes, alface, rúcula, espinafre, cereais integrais e ovos.

* Ingerir alimentos ricos em magnésio, que ajudam a reduzir o inchaço que às vezes acompanha o período pré-menstrual, como figo, amêndoas, banana, sementes, cereais integrais e frutos do mar.

* Tomar banhos mornos, deixando a água cair devagar sobre as mamas, ou fazer compressas com bolsa de água morna, podem proporcionar alívio para a dor

* Praticar exercícios físicos com regularidade

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